Para a instrutora Dani Carlim, do Instituto Embelleze, todo cuidado é pouco quando se trata das sobrancelhas. “As sobrancelhas perfeitas exigem um desenho harmonioso, que case com o rosto da pessoa. Elas têm papel fundamental na harmonização da face e transmitem personalidade, por isso, hoje em dia são muito estudadas para criar o molde perfeito em cada rosto. Inclusive, tamanho do nariz e da boca, devem sempre ser levados em consideração”.
Precisão, simetria, valorização dos traços mais bonitos; para criar o resultado perfeito, cada pessoa requer uma avaliação diferente. Para facilitar na hora de começar a desenvolver o design ideal, a combinação de rostos com formatos de sobrancelha é a melhor técnica para não haver erros. Confira as dicas da profissional!
Rosto Oval
O rosto oval se caracteriza pela testa mais larga e bochechas mais finas. Neste caso, as sobrancelhas arqueadas com um traçado leve costumam ser uma boa opção, mas é importante não exagerar. “Uma leve angulosidade nos fios traz todo o equilíbrio para esse rosto e arqueá-los demais, pode até passar uma expressão de mau humor”, indica a instrutora.
Rosto Quadrado
No rosto quadrado, as bochechas são mais ressaltadas e o queixo é a parte que normalmente chama mais a atenção, por isso, Dani destaca que dividir o foco da região do queixo com a sobrancelha bem definida e com uma curva mais acentuada nas pontas, ajuda a suavizar a expressão.
Rosto Comprido
Nesse caso, a sobrancelha mais horizontal, ou seja, reta, harmoniza perfeitamente com um rosto comprido. “Evitar que elas fiquem curvadas demais é fundamental para não dar a impressão de um semblante ainda mais comprido”, comenta a instrutora.
Rosto retangular
Nesse caso, em que a testa é mais saliente do que o queixo, a profissional diz que as sobrancelhas alongadas e retas podem funcionar melhor para harmonizar com o rosto.
Rosto triangular
O rosto triangular é caracterizado pela testa pequena, maçãs do rosto salientes e o queixo fino. Sobrancelhas arredondadas funcionam muito bem nesse formato da face, passando uma imagem marcante e evitando que a testa pareça ainda menor.
Truques para valorizar ainda mais o olhar
Além de sobrancelhas devidamente cuidadas e no formato ideal do rosto, outras dicas da instrutora podem ajudar a realçar ainda mais a área dos olhos e, consequentemente, o visual.
“Aqueles pelinhos ‘fora do lugar’ começaram a crescer? Não recomendo tirá-los imediatamente, pois dependendo do tamanho, ainda não estão prontos para serem arrancados. Para não se incomodar, o melhor companheiro nessas horas é o lápis de preencher para dar volume e cor, isso fará com que os pelinhos indesejados fiquem em segundo plano e não sejam notados”, afirma Daniele.
Outra dica é para levantar a expressão. “A sombra iluminadora é grande aliada para dar aquele up no olhar, basta aplicá-la no canto externo, bem abaixo das sobrancelhas, para realçar o contorno e o olhar. Nas sobrancelhas em si, uma dica muito legal é pentear os pelos para cima com a ajuda de uma escovinha, e aplicar um rímel transparente. Essa técnica está super em alta e realmente funciona”.
Muito se fala em harmonização de bebidas e alimentos, e é fato que quando combinados e equilibrados, ambos potencializam as virtudes de cada um. Não é diferente a relação entre taças e champagnes, cognacs ou whiskies. Quando degustados em determinadas taças e copos, podem revelar sabores e aromas ou expressar diferentes características, dependendo do seu formato e tamanho.
Pode parecer exagero, mas não respeitar estes fatores e usar determinados copos e taças aleatoriamente sem pensar no que estamos querendo realçar na bebida, pode comprometer os resultados almejados. Principalmente, se temos em mente destacar um ou outro elemento específico na degustação, que estejamos buscando acentuar ou deixar mais evidente.
“Não há certo ou errado, apenas diferentes taças para diferentes objetivos”, complementa Vic Sarro, Brand Ambassador de algumas marcas da linha Prestige da Pernod-Ricard, entre as quais o cognac Martell, os champagne Perrier-Jouët e G.H.Mumm.
Tomemos o exemplo do conhaque, este elegante destilado de uvas envelhecido em barris na região homônima, no sul da França, e que segue regulamento próprio.
Taça de conhaque
Segundo Vic Sarro, pode ser bebido em diferentes taças, dependendo do modo como é servido, se em coquetéis ou puro. “Há porém uma tradição em se degustar cognac na taça bojuda e curta, que torna possivel o ato de esquentar a bebida, o que faz com que ela fique ainda mais intensa e ideal para beber no inverno”, comenta.
Cada taça, uma sentença!
No caso de champagnes, determinadas taças podem manter por mais tempo o perlage da bebida ao mesmo tempo em que conservam seu sabor. Em geral, taças altas e finas até dão conta do recado, mas Vic Sarro observa que o principal fator na escolha da taça é saber o que se quer valorizar no champagne, e assim a resposta sobre a taça específica e ideal virá.
“O modelo flûte, por exemplo, conhecido no Brasil como o mais comum em taça de champagne, está cada vez menos presente na mesa do consumidor de espumantes. É uma ótima taça para se apreciar a perlage do champagne, porém seus beneficios param por aí. Em evolução a essa taça, temos a versão “tulipa” aumentando sua presença e se mostrando tão charmosa quanto a flûte, porém sua abertura estreita, permite que o vinho respire e sua complexidade e riqueza, ali apareçam”, comenta Vic Sarro.
Ela acrescenta que não podemos deixar de mencionar a taça de vinho branco, que é super versátil e funciona como um coringa para a degustação de borbulhas, permitindo que os aromas se expressem de forma abundante e “descomplicando” o consumo de champagne, hábito do qual é totalmente a favor.
Vic Sarro, Brand Ambassador de marcas Prestige da Pernod-Ricard
Vic Sarro conta também que recentemente Laurent Fresnet, chef de cave da Maison G.H.Mumm desenvolveu com o neurocientista Gabriel Lepouset e o designer Octave de Gaulle duas taças especiais que trouxeram novas perspectivas na experiência do degustador.
Uma delas, mais lisa ao toque e mais pesada, na cor roxa, e a outra de aparência fosca, que aumenta a percepção do sentido “gelado” no visual, sabor e tato. Segundo o chef de cave, novas nuances da bebida foram reveladas, e mais aromas e sabores vieram à tona, porque pistas sensoriais de praxe foram alteradas e hábitos automáticos foram desafiados, ao trocar-se a taça tradicional por outras diferentes.
Mas atenção: isso não quer dizer que beber champagne em taça de chá vá trazer o mesmo efeito. Mais uma vez, cabe aí a regra de ouro: para cada bebida, uma sentença ou melhor, uma taça certa. Como não se encantar por exemplo com as lindas e perfeitas taças da coleção Perrier-Jouët Belle Epoque, com as emblemáticas anêmonas criadas por Émille Gallé, já no primeiro gole?
Laurent Fresnet, chef de Cave da Maison G.H.Mumm
Resultado sensorial do whisky depende do copo
No capítulo dos whiskies, cabe de novo o “enxoval” correto para fazer da degustação algo perfeito e pleno. Segundo Mauricio Porto, autor do blog sobre whiskies “O Cão Engarrafado”e dono do elegante bar em Pinheiros, Caledonia Whisky&Co, o formato do copo influencia no resultado sensorial, ressaltando ou atenuando características da bebida, “O clássico copo baixo, com boca larga, tende a dissipar demais aromas mais delicados.
Então, para whiskies mais suaves, como por exemplo, The Glenlivet Founder’s Reserve, se a ideia for realizar uma degustação técnica, talvez ele não seja uma boa opção. O ideal, neste caso, é utilizar uma taça ou copo menor, que reúna os aromas. A escolha mais tradicional é a taça ISO – usada inclusive para degustação analítica de outras bebidas. Seu formato e tamanho foi padronizado pela International Organization of Standardization. As bordas estreitas e seu diâmetro ajudam a reunir os aromas do whisky”, explica o especialista.
Curaçao, no Sul do Caribe e ao Norte da Venezuela (70 km), faz parte das chamadas ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curaçao) de colonização holandesa, que possui as ilhas de Santo Eustáquio, Saba e São Martinho. O território de Curaçao inclui outra ilha desabitada denominada Klein Curaçao (“Pequena Curaçao”).
Em 10 de outubro de 2010, Curaçao e São Martinho ganharam uma autonomia e se juntaram a Aruba, que, em 1986, ganhou status de Estado individual, enquanto Bonaire, Santo Eustáquio e Saba tornaram-se municipalidades dos Países Baixos. Segundo os novos estatutos, quatro países agora formam o Reino dos Países Baixos, que é responsável pela segurança e relações internacionais dos seus países-membros: Países Baixos, na Europa; Aruba, São Martinho e Curaçao, no Caribe.
A ilha de Curaçao tem uma história longa, interessante e complexa para contar quando mergulha-se em sua história e patrimônio. Com um passado surpreendente, colorido e vivo, pode ser apreciado em diversos museus, fortes, galerias, casas e outros locais históricos.
A bela Baía de Santa Anna divide Willemstad em dois grandes distritos: Punda (Leste) e Otrobanda (Oeste). Quando os holandeses capturaram a ilha da Espanha, em 1634, Punda (de “punta”, ou “a ponta” em papiamento/espanhol) nasceu. Os novos líderes passaram a construir um forte – Forte Amsterdam – para proteger seu assentamento e logo a cidade começou a se expandir.
Hoje, o monumento serve como a sede do Governo. Junto aos locais – conhecidos como Columbusstraat, Madurostraat e Handelskade (“Rua do Comércio”) -, os mercadores neerlandeses protestantes construíram seus conjuntos de escritórios, lojas, armazéns e moradias. O projeto básico desta área, com suas ruas estreitas e retas, ainda mantém seu caráter original.
Estabelecida em meados dos anos 1600, o conjunto de estruturas em Willemstad lembram o charme dos pitorescos designs de Amsterdã, com requintadas construções coloniais neerlandesas do século 17 e 18 que não se encontram em lugar algum, com exceção dos Países Baixos.
Com o tempo, ao passo que os estilos tradicionais de Willemstad eram modificados para se adaptar à brisa e ao clima seco da ilha, toques caribenhos foram adicionados como varandas, alpendres, arabescos e persianas.
Curaçao tem um ritmo notável, que pode ser melhor apreciado na mistura de suas muitas línguas. Embora o holandês seja o idioma oficial, inglês e espanhol são também muito falados, os moradores falam papiamento – uma mistura crioulo Africano, Espanhol, Português, Holandês, Francês e Inglês.
Pratos típicos são oferecidos com um toque de uma gastronomia internacional que mescla a comida asiática, holandesa, italiana, mexicana, indiana. São servidas carnes, muito fruto do mar, legumes, a iguana, entre outros.
Praias
Quase todas as praias de Curaçao estão localizadas na costa protegida e calma do sudoeste, onde as águas são calmas e claras. Em algumas há uma taxa de admissão que às vezes inclui cadeira de praia. Embora não seja comum, nem seja prática aceitável em todas as praias, é possível ver visitantes europeus fazendo topless durante seus banhos de sol. Não está permitido pela lei, mas é tolerado em quase todas as praias.
Avila’s Beach: localizada dentro do espaço do hotel Avila Beach, com localização central e está situada no bairro de Pietermaai (perto do Mega Pier). Possui duas praias privativas.
Blue Bay Beach: A Praia do hotel Blue Bay é extensa e com sombra exatamente no oeste norte de Willemstad, em Sint Michiel, com muitos serviços.
Boka St. Michiel: Pequenos barcos podem ser vistos na baía neste tradicional povoado de pescadores ao oeste da cidade.
Caracasbaai: A praia conta com areia grossa e pedrinhas e é popular para fazer snorkel e mergulho porque está dentro de um parque marinho.
Cas Abao Beach: oferece praias com areia fina, águas claras como cristal, palmeiras balançando e muitos gazebos para descansar à sombra.
Jan Thiel Beach: é o local certo para se estar! Descansar em uma espreguiçadeira e desfrutar da formosa baía aberta, é algo exclusivo. Para quem gosta de snorkel ou mergulhar, também vale a pena.
Jeremi: Praia estreita e colorida. Famosa pelo lindo pôr do sol, além das águas claras.
Kenepa e Kenepa Grandi: Possui duas formosas aberturas rochosas e são as duas praias mais populares da ilha. Frequentada por moradores e turistas. Tem estrutura com estacionamento e restaurante.
Kokomo Beach: Praticantes do snorkel e mergulhadores não terão problemas na hora de ignorar a escassa areia, entrada pedregosa e a falta de sombra nesta colorida abertura no lado oeste da cidade.
Playa Forti: a paisagem em cima desta praia parece saída de um cartão postal, com os barcos de pesca e o panorama do lado oeste da ilha.
Como Curaçao é uma ilha, esportes aquáticos são muito praticados por lá. São oferecidas desde passeios com jetski, banana boat, ski aquático, tubing, wake boarding, knee boarding, passeios de barco e de kayaki, boiacross e snorkel.
Além disso a ilha tem muitas opções para se divertir, confira algumas:
Tour: Tour a pé pelo Centro de Willemstad para apreciação da arquitetura. Explore Curaçao através de SUV ou barco, ou faça uma combinação de dia inteiro com a Captain Boots! Você vai desfrutar da privacidade das viagens enquanto o seu guia explica os meandros da bela Curaçao!
Cueva Di Hato : Um dos passeios fora dos roteiros que envolvem sol e praia é uma visita ao complexo de cavernas Cueva di Hato, cheio de estalactites, estalagmites e várias formas que flama a imaginação dos turistas. A Cueva di Hato foi formada embaixo do nível do mar há milhões de anos. Na Era do Gelo e o nível da água afundou e surgiu Curaçao. A caverna tem uma área de 4900 metros quadrados e é a casa das famosas formações de calcário, românticas piscinas, cataratas e a conhecida estatua da Madonna (Nossa Senhora). Dentro da caverna há uma colônia de morcegos de nariz cumprido e que comem frutas. Fotos não são permitidas, exceto em espaço com orientação do guia.
Curaçao Sea Aquarium: O Curaçao Sea Aquarium oferece show com golfinhos, além de uma gigantesca estrutura educativa sobre a vida marinha da região. É o único no mundo com sistema de águas abertas, o que significa que a água do mar é bombeada permanentemente para dentro do aquário.
Animal Encounter: lugar onde é possível nadar e mergulhar com arraias e peixes, além de dar comida para tubarões e tartarugas. Toda a estrutura de piscinas é com água do mar e separada em ambientes, mas com circulação. Os golfinhos não são de cativeiro, mas de alto-mar, ou seja, vão e vem livremente.
Curaçao Museum: O museu está localizado na parte oeste de Otrobanda, o prédio do Museu de Curaçao tem um estilo colonial com um ar de autenticidade à primeira vista.
Den Paradera: Museu que conta a história das ervas medicinais. Em 1981 Dinah Veeris começou sua pesquisa sobre ervas e tradições entrevistando pessoas idosas para recuperar e preservar os segredos do conhecimento das gerações anteriores.
The Fort Church Museum: A igreja do forte é a igreja mais velha na ilha (1769), um monumento dentro das paredes da Forte Amsterdã. Kura Hulanda Museum: Um museu que conta a história da diáspora forçada dos africanos desde a África até as Américas e Caribe pelos Europeus desde os séculos 17 e 19. Landhuis Groot Santa Martha: Uma das maiores e mais velhas vilas de Curaçao foi construída nos fins do século 17. The Rif Fort Museum: O Rif Fort é parte do centro histórico de Willemstad, que é elencado na Lista de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Uma das oportunidades que os dias de descanso oferece é preparar pratos saborosos, que deixam tudo mais gostoso. É por isso que a Margarina Amorela, ensina a preparar um cardápio completo e delicioso que vai agradar toda a família. A irresistível Costela com Molho Barbecue dará água na boca e a clássica Cocada com Leite Condensado tornará o dia mais doce.
Confira as duas receitas completas e aproveite com a família!
Costela com Molho Barbecue
Ingredientes:
1 Kg de costelinha de porco
1 limão
2 colheres de Margarina
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de vinagre branco
2 colheres de sopa de molho inglês
2 xícaras de ketchup
1 folha de louro
1/2 xícara de água
1 colher de sobremesa de molho de pimenta
Pimenta-do-reino à gosto
Sal a gosto
Modo de preparo:
– Lave a costela em água corrente. Esfregue o limão sobre a carne e, em seguida, tempere com sal a gosto. Coloque a costela em um tabuleiro e cubra com papel alumínio. Leve ao forno aquecido a 200 °C por cerca de 40 minutos.
– Em uma panela, aqueça a margarina e doure levemente a cebola. Adicione o açúcar mascavo e o vinagre e deixe o açúcar dissolver. Adicione o molho inglês, o ketchup, o louro, o molho de pimenta, a água, o sal e deixe o molho ferver até engrossar. Desligue o forno e reserve.
– Após os 40 minutos, retire o papel alumínio e regue a costela com o molho barbecue. Leve ao forno novamente por mais 10 minutos. Retire do forno e sirva.
Cocada com leite condensado
Ingredientes:
2 xícaras de coco fresco ralado
1 lata de leite condensado
2 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de Margarina
Modo de preparo:
– Unte uma pedra de mármore ou uma assadeira com margarina. Misture em uma panela o coco, o leite condensado e o açúcar. Leve ao fogo e misture bem, cozinhe misturando regularmente. Quando o doce começar a ser soltar do fundo da panela, retire do fogo e acrescente a margarina.
– Misture bem com a colher para que o doce açucare. Despeje sobre o mármore untado e deixe esfriar. Corte quadrados de 10 x 10 cm.
Fones de ouvido, pilhas, celulares, eletrodomésticos. Todos esses utensílios, quando deixam de funcionar e não são mais aproveitados, viram lixo eletrônico. O Brasil é o quinto maior gerador desse lixo no mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não sabe o que é esse tipo de resíduo e como ele deve ser descartado para evitar danos ao meio ambiente e à saúde humana. As informações são da pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil – 2021, divulgada na semana passada pela Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas. O estudo foi conduzido pela Radar Pesquisas.
Lixo eletrônico 1
A maior parte dos brasileiros (87%) já ouviu falar em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que esse lixo está relacionado ao meio digital, como spam, e-mails, fotos ou arquivos. Para outros 42% dos brasileiros lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já viraram lixo, ou seja, apenas os que foram descartados, inclusive aqueles que acabam incorretamente em aterros ou na natureza.
Lixo eletrônico 2
A pesquisa também especificou alguns produtos para saber se as pessoas os reconheciam como lixo eletrônico. Mais de 90% acreditam que celulares, smartphones, tablets, notebooks, pilhas e baterias são lixo eletrônico e estão corretos.
Lixo eletrônico, pilhas, baterias. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Respostas erradas
Houve, no entanto, muitas respostas erradas: 51% não acham que lâmpadas comuns, incandescentes e fluorescentes são lixo eletrônico; 34% acreditam que lanternas não são lixo eletrônico; e 37% acreditam que balanças não são lixo eletrônico. Na verdade, todos esses objetos são lixo eletrônico.
Resíduo
O conceito de Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) é todo produto elétrico ou eletrônico que descartado por não ter mais utilidade. Inclui grandes equipamentos como geladeiras, freezers, máquinas de lavar; pequenos equipamentos como torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores; equipamentos de informática como computadores e celulares; e pilhas e baterias.
Descarte
O descarte incorreto de lixo eletrônico é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.
Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020. Na outra ponta, o número de dispositivos, no mundo, cresce cerca de 4% por ano. Apenas o Brasil descartou, em 2019, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% foram reciclados, de acordo com o relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas.
Querido que só, o médico ortopedista, Dr. Regis Albertini
Lixo comum
A pesquisa mostrou que, no Brasil, 16% descartam com certa frequência algum eletroeletrônico no lixo comum. Esse tipo de descarte não permite a reciclagem das matérias-primas presentes nos aparelhos. Um terço dos entrevistados (33%) nunca ouviu falar em pontos ou locais de descarte correto para lixo eletrônico.
A maioria (87%) disse guardar algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa. Mais de 30% fica com eles por mais de um ano.
Entrevistados
Ao todo, foram entrevistadas para o estudo 2.075 pessoas de 18 a 65 anos, entre os dias 14 e 24 de maio de 2021. A pesquisa foi feita no Distrito Federal e em 13 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul.
O que diz a lei
No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. Este dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente.
Decreto
Pelo decreto, as empresas devem, gradualmente, até 2025, instalar PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil e coletar e destinar o equivalente em peso a 17% dos produtos colocados no mercado em 2018, ano definido como base.
A empresária Neca dos Santos Bumlai comemorando hoje mais um aniversário. Happy birthday!
… Bom dia! “Não existe nada melhor que uma boa dose de alto astral para curar o mau humor”.
… Abraço aos aniversariantes de hoje: Neca Bumlai, Fatima Almeida, Sanderson Hilgert, João Paulo, Pablo Rodrigo, Marisa Macedo, Claudia Gomes Gusman, , Lucilene Pineis, Rodrigo Arruda Machado, Aurélio Vinícius, Sergio Maidana, Vanessa Jamile, Luciene Chaves, Alessandra Perondi Canechia, Elaine De Oliveira, Neiva Saldanha, Pedro Paulo Sperb Wanderley, Marcinha De Paula, Janice Gonçalves, Renata Rena e Guilherme Lima. Happy Birthday!
Você sabia que existem modelos de saco para lixo com diferentes finalidades? E também que existem diferentes formas de descarte dos resíduos?
Abaixo eu listo algumas situações em que o saco para lixo ideal faz toda a diferença. Dá uma olhadinha!
1-) Descarte de Alimentos
Após as refeições é muito comum que a sobra de alimentos seja descartada no lixo. O ideal é que essa descarte seja feito em latas de lixo que fiquem no ambiente externo da casa mas caso não seja possível, o ideal é colocar em um saco para lixo e depois despejar na lixeira. Assim, é possível evitar o surgimento de odores e moscas.
2-) Descarte de Garrafas de Bebida
É muito comum não saber onde descartar as garrafas de bebida devido ao peso do produto. Como são muito pesadas essas garrafas acabam rasgando os sacos para lixo comuns, por isso o ideal é utilizar o modelo de saco para lixo com fundo reforçado, assim o descarte é mais tranquilo, sem risco de rasgos.
3-) Como se livrar dos Insetos
Em diversos lares é comum o surgimento de mosquitos e moscas que “rondam” a lixeira, geralmente em busca de restos de alimentos. Por isso, vale investir em modelos de sacos para lixo que espantam os insetos indesejados, como os que possuem fragrância de citronela.
4-) Para manter o Banheiro Perfumado
No banheiro, sacos com fragrâncias também ajudam a manter o ambiente mais higienizado e perfumado. Pode ser uma ótima escolha, principalmente para cômodos compartilhados com outras pessoas.
Educadora física e bailarina, Anninha Martins, explica como realizar o exercício da maneira correta
A prancha abdominal é um exercício que trabalha diferentes grupos musculares, desde o core até ombros, costas, braços e glúteos. Prática, simples e eficiente, é uma postura que pode ser realizada em qualquer lugar, como em academias e/ou no conforto de nossa casa.
Abaixo, a educadora física, explica alguns dos benefícios que a prancha traz ao corpo, quando executada regularmente:
Desenvolve a memória cognitiva: o indivíduo consegue assimilar qual é o alinhamento correto da coluna;
Previne lesões posturais, como cifose e hérnia de disco;
Funciona como uma analgesia de dores e/ou lesões já existentes;
Fortalece o core; toda a cadeia anterior e posterior;
Possibilita gasto calórico, de acordo com as individualidades biológicas.
A educadora física ainda compartilha algumas dicas para que o exercício seja realizado da maneira correta:
Os cotovelos devem estar posicionados na linha dos ombros – ambas as mãos unidas, formando um “V”;
Os pés devem estar unidos com apoio da meia ponta ou do dorso dos pés – vai depender do fortalecimento do core da pessoa;
O tronco deve estar no sentido horizontal, com a contração dos glúteos para estabilizar o quadril;
Lembre-se de sempre aprofundar e tonificar o abdômen;
A posição da cabeça segue a cervical (é importante não soltar o pescoço);
O peso do corpo deve ficar nos braços (isso vai ajudar a permanecer na posição por mais tempo).
Parques nacionais, lagos, destinos costeiros e a emblemática Las Vegas integram o roteiro sugerido pela Mobility para explorar sobre rodas
A Mobility, um dos principais players brasileiros de locação de veículos para grandes agências de turismo nacionais e internacionais, escolheu os 10 melhores destinos para viajar de carro, moto ou motorhome pelos Estados Unidos, país que vem despontando como uma das opções preferidas nos planos de viagem de muitos brasileiros.
No roteiro preparado pela Mobility estão parques nacionais, regiões de lagos, atrações costeiras e a emblemática Las Vegas, no deserto de Nevada. São destinos que podem ser explorados em períodos de 3 a 15 dias ou incluídos nos planos de quem pretende estender a temporada, mesclando trabalho e lazer (tendência de stay-cation).
Confira o Top 10 destinos para uma road trip nos Estados Unidos, de acordo com a Mobility:
10) Grand Teton National Park
Grand Teton National Park. Crédito da imagem: Portal Cruise America
O destino: O Grand Teton National Park fica no estado de Wyoming e é um destino perfeito para quem vai visitar o Yellowstone National Park, cuja maior parte também se localiza em Wyoming. Os destaques são o conjunto de montanhas Teton, formado por picos irregulares e pontiagudos, lagos cristalinos e a grande biodiversidade do local, com grandes chances de encontrar animais como alces, águias, coiotes e bisões.
O que fazer? Existem centenas de quilômetros de trilhas (algumas tranquilas, outras desafiadoras) com vistas espetaculares e, além das caminhadas, é possível fazer atividades como pesca, canoagem e escalada. Saindo do parque, vale a pena explorar Jackson, uma charmosa vila com restaurantes, lojas e uma estação de esqui.
Quantos dias e como chegar: Para aproveitar o parque com calma, são indicados pelo menos 3 dias. Se o tempo for curto, o visitante consegue ver a parte principal do parque e, com mais tempo, dá para encaixar passeios diferentes. Existe um Aeroporto em Jackson, que serve de base para explorar o parque, mas a maioria das pessoas opta por voar até o aeroporto de Salt Lake City ou Idaho Falls, alugar um carro e seguir viagem até o Grand Teton.
9) Zion National Park
Zion National Park. Crédito da imagem: Portal Vamos pra onde
O destino: O Zion National Park, localizado no estado de Utah, é um dos mais visitados dos EUA e recebe cerca de 4,5 milhões de pessoas por ano. É neste parque que fica a Angels Landing, formação rochosa com trilha íngreme e estreita, tornando-a uma das mais desafiadoras do país. Uma das áreas mais populares do parque é conhecida como The Narrows, a seção mais estreita do Zion Canyon, em que a trilha é o próprio rio Virgin.
O que fazer? Além das trilhas de dificuldades variadas, no Zion National Park também é possível fazer escaladas, cavalgadas, passeios de bicicleta, barco e observação de aves.
Quantos dias e como chegar: Para explorar bem o parque, recomenda-se passar 4 ou 5 dias, mas em menos tempo é possível conhecer um pouco da área. Para chegar lá, as opções mais comuns são pousar em Las Vegas ou Salt Lake City e então dirigir até o parque.
8) Oregon Coast
Oregon Coast. Crédito da imagem: Portal Oregon is for Adventure
O destino: Com vilarejos litorâneos, praias, florestas e montanhas, a costa do Oregon agrada amantes da natureza e da aventura. A região estende-se por 584 quilômetros ao longo do Oceano Pacífico e oferece belas paisagens e aventuras ao ar livre.
O que fazer: Para explorar o litoral do Oregon, a melhor opção é dirigir pela Highway 101 fazendo paradas estratégicas. Algumas opções são a cidade de Seaside, conhecida como a “Joia da Costa do Oregon”, e Cannon Beach, uma das praias mais famosas do estado e onde fica a Haystack Rock, que se eleva a 70 metros acima da água.
Quantos dias e como chegar: Para explorar a costa do Oregon, aproveitando a vista e as paradas ao longo do caminho, são indicados entre 5 e 7 dias. A sugestão é descer no Aeroporto de Portland, alugar um carro e então dirigir pela Highway 101 margeando o litoral.
7) Lago Powell
Lago Powell. Crédito da imagem: Blog Lugares Fantásticos
O destino: O Lago Powell é um reservatório artificial no Rio Colorado, na divisa dos estados de Utah e Arizona, próximo à cidade de Page. As margens do lago oferecem praias de areia branca, água azul e rochas avermelhadas de arenito, fazendo dele uma opção de lazer para 2 milhões de pessoas por ano.
O que fazer: O Lago Powell é excelente para a canoagem, caiaque e pesca, além de ser um ótimo ponto para avistar estrelas durante a noite. A região conta com outros atrativos, como o Antelope Canyon, um dos mais fotografados do país, e o Horseshoe Bend, famoso ponto onde o rio Colorado faz a curva.
Quantos dias e como chegar: Para aproveitar não só o Lago Powell, mas também as outras atrações da região, é indicado passar 3 dias. É possível chegar até Page pelos aeroportos de Page ou Flagstaff Pulliam e então continuar o caminho de carro.
6) Badlands National Park
Badlands National Park. Crédito da imagem: Portal Visite os USA
O destino: O Badlands National Park, localizado na Dakota do Sul, chama atenção por suas falésias, pradarias e antigos terrenos fósseis ao longo de 100 mil hectares. Além dos picos e rochas de diferentes cores, Badlands também conta com muita vida selvagem, como bisões, carneiros-selvagens, cães-da-pradaria e antílopes.
O que fazer: Para conhecer um pouco dos quase 100 mil hectares do parque, vale fazer passeios a pé, de bicicleta e de carro. Para agradar grupos inteiros, há trilhas para diversos níveis de habilidade, um laboratório de preparação fóssil e até um festival anual de astronomia.
Quantos dias e como chegar: Para vivenciar o parque, são recomendados dois dias inteiros, embora com menos tempo também seja possível visitar o Badlands National Park. A opção mais simples de acesso é pousar no aeroporto de Rapid City e seguir de carro, por cerca de uma hora, até o parque; também é possível chegar pelos aeroportos de Sioux Falls e Pierre.
5) Arches National Park
Arches National Park. Crédito da imagem: Portal Visit Utah
O destino: No estado de Utah, o Arches National Park contém a maior concentração de arcos naturais de arenito do mundo. Graças ao clima, o parque é um ótimo lugar para visitar independentemente da estação e recebe cerca de 1,5 milhão de visitantes por ano.
O que fazer: Uma das maneiras mais satisfatórias de conhecer o parque é a pé, por trilhas que vão de poucos minutos a 4 ou 5 horas. É possível fazer escalada e rapel nos cânions, andar de bicicleta ou a cavalo e ainda aproveitar um dos céus mais escuros do país para observar as estrelas.
Quantos dias e como chegar: Para curtir o parque e todas as suas paisagens com calma, é preciso separar dois dias. Os principais aeroportos para chegar até lá são o Grand Junction e o Durango-La Plata, de onde o visitante segue de carro rumo ao Arches National Park.
4) Crater Lake National Park
Crater Lake National Park. Crédito da imagem: Portal Oregon is for Adventure
O destino: O Crater Lake National Park, no estado do Oregon, impressiona por suas paisagens: um lago de águas limpas e azuis, desfiladeiros íngremes e duas ilhas sem igual. O lago Crater, que dá nome ao parque, fica dentro da cratera de um vulcão extinto e é considerado o lago mais profundo dos EUA.
O que fazer: É possível percorrer de carro a estrada que contorna a extensão do lago, parando nos mirantes para observar e tirar fotos. Outras opções são o passeio de barco, de bonde e as trilhas pela floresta.
Quantos dias e como chegar: Para admirar toda a beleza do parque, é indicado passar 3 dias. Os aeroportos mais próximos são o de Medford-Rogue Valley, Eugene e Portland, completando o trajeto de carro até o Crater Lake National Park.
3) Las Vegas
Las Vegas. Crédito da imagem: Portal Dicas de Las Vegas
O destino: Las Vegas, mundialmente conhecida por seus cassinos e hotéis luxuosos, foi construída em meio ao deserto, no estado de Nevada. É uma das cidades mais visitadas do mundo e conta com inúmeras opções de diversão para os turistas.
O que fazer: Além de todo o luxo de Vegas, o estado de Nevada tem paisagens belíssimas que agradam amantes da natureza e da vida ao ar livre. Alguns desses lugares são o Valley of Fire State Park , com diferentes formações rochosas, o Lago Mead, perfeito para esportes aquáticos e o Red Rock Canyon, área de conservação nacional com cenários incríveis.
Quantos dias e como chegar: Para explorar Las Vegas com calma, recomenda-se uma estadia mínima de 5 dias. Embora seja possível pousar diretamente no aeroporto de Las Vegas, muitos preferem voar até Los Angeles e alugar um carro para o trajeto até Vegas, aproveitando para fazer paradas pelo caminho.
2) Bryce Canyon National Park
Bryce Canyon National Park. Crédito da imagem: Portal Visite os USA
O destino: O Bryce Canyon National Park, no estado de Utah, tem a maior concentração do mundo de hoodoos, pilares de rocha de formas irregulares. Rochas de diferentes cores e desfiladeiros imensos criam a paisagem única desse parque, que recebe 2 milhões de visitantes por ano.
O que fazer: Existem trilhas de 1 até 5 horas de duração, mas também dá para explorar o parque de carro ou a cavalo, parando para observar e fotografar as paisagens. Anualmente, o parque organiza um festival de Astronomia e outro de Geologia.
Quantos dias e como chegar: É possível conhecer o parque em um dia inteiro, mas se quiser fazer trilhas maiores será necessário passar mais tempo. A maioria das pessoas pousa no Aeroporto de Las Vegas e segue de carro até o Bryce National Park. Outra opção é desembarcar no Aeroporto de Cedar City.
1) Big Sur e California Coast
Big Sur e California Coast. Crédito da imagem: The New York Times
O destino: A Costa da Califórnia é extensa e conta com a famosa Highway 1, que segue de norte a sul margeando grande parte do litoral do estado. Um dos destaques é Big Sur, considerado o trecho mais bonito da rodovia. São quase 70 km de curvas fechadas decoradas com praias paradisíacas e rochedos pontiagudos.
O que fazer: A viagem pelo litoral da Califórnia oferece paisagens lindas e permite visitar inúmeras cidades. Além de Big Sur, algumas paradas imperdíveis são as cidades de São Francisco, Santa Barbara, Santa Monica e San Diego, aproveitando as praias, piers e restaurantes de cada local.
Quantos dias e como chegar: Para explorar a Costa da Califórnia e seus encantos, são indicados entre 10 e 15 dias. A maioria das pessoas pousa no Aeroporto de Los Angeles e aluga um carro para fazer a viagem pelo litoral, uma vez que a icônica estrada é um dos grandes atrativos do roteiro.
Respirar bem nunca foi tão essencial. O médico pneumologista esclarece os principais mitos e verdades sobre a Asma
A Organização Mundial de Saúde aponta que 262 milhões de pessoas no mundo vivem com Asma, sendo que de 3% a 10% desses pacientes têm Asma do tipo Grave ¹,². No total, ocorreram mais de 46 mil mortes relacionadas à doença globalmente ²,³. No Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas convivem com diferentes formas desta doença respiratória que dificulta a boa respiração². Neste mês de junho, início do inverno, enquanto ainda enfrentamos tantos casos de Covid-19, precisamos mais do que nunca refletir sobre a importância de se respirar bem! O médico pneumologista Dr. Rafael Faraco, membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), esclarece os mitos e verdades sobre o tema.
Médico pneumologista Dr. Rafael Faraco
Obesidade pode acarretar o surgimento da Asma?
Verdade. Estudos sugerem que a ação pró-inflamatória do tecido adiposo pode levar ao desenvolvimento de inflamação nas vias aéreas e, como consequência, deste processo, a asma⁴.
A Asma é uma doença contagiosa?
Mito. Uma pessoa que convive com outra que possui Asma não pegará a doença. A Asma, e sua manifestação mais grave, é uma enfermidade caracterizada pela limitação do fluxo de ar pelas vias áreas pulmonares, causada por diversos fatores, desde alérgicos até genéticos.
O inverno pode agravar as crises de Asma e outras doenças respiratórias
Verdade. Na estação do frio, tende-se a ficar mais tempo em lugares fechados, com pouco sol e mais umidade. Com isso, a tendência é crescer a proliferação de mofo e bolor, que alimentam os ácaros.
Os tratamentos com imunobiológicos podem trazer alívio aos pacientes com a doença?
Verdade. Desde 1º de abril de 2021, os tratamentos imunobiológicos para Asma Grave passaram a ter cobertura obrigatória dos planos de saúde, o que significa que para os pacientes que cumprirem os critérios de utilização do tratamento, estes medicamentos serão gratuitos. Além disso, um novo tratamento com imunobiológicos avaliado pela CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS) teve recomendação favorável à incorporação no SUS, ou seja, em breve, mais opções estarão disponíveis de forma gratuita também na rede pública de saúde a todos os brasileiros ⁵,⁶.
A Asma (e Asma Grave) desaparece sozinha e tem cura.
Mito. A severidade da doença varia de pessoa para pessoa. As crises podem desaparecer com o tempo, principalmente, se houver tratamento adequado, mas ela não some totalmente. Além disso, a Asma é uma doença crônica, que pode ser tratada, mas não tem cura.
Quem tem Asma não pode ter animais de estimação.
Mito. Pessoas com Asma podem sim ter pets, desde que observadas algumas questões de higiene, bem como se o fato de ter um animal de estimação não desencadeará uma crise alérgica.
Pacientes com Asma Grave entram na lista de prioridade para a vacinação contra a Covid-19?
Verdade. A iniciativa serve também como alerta para quem subestima ou desconhece essa doença que, se não tratada adequadamente, não compromete apenas a saúde e a qualidade de vida do paciente, como pode levar a óbito ⁷̕̕,⁸,⁹. Também é importante lembrar que a vacinação anual contra influenza nos pacientes com asma moderada a grave de qualquer faixa etária, é medida importante para redução de crises da doença, especialmente em um cenário de saturação dos serviços de saúde em razão do aumento no número de casos de Covid-19 ¹⁰,¹¹.